A eleição ocorre em dezembro, mas
as tratativas estão avançadas em se tratando da nova mesa diretora da Câmara de
Vereadores de Santo Ângelo.
Nos bastidores, a corrente mais
forte é de continuidade do acordo que resultou no comando do Legislativo
municipal. Sendo assim, Maurício Loureiro (PDT) seria o próximo presidente.
Vando Ribeiro (MDB) e André Pedroso (PRTB) seriam os nomes para fechar a mesa
diretora, ainda não estando definido quem será vice e secretário.
Ainda temos mais de um mês pela
frente, o que, em se tratando de eleição do Legislativo, pode provocar
alterações. Entretanto, o quadro de momento aponta para a eleição de Maurício.
Comitê gestor moderniza a
Fenamilho
Pensando nisso, entabulando
mudanças que revigorem e proporcionem sustentabilidade para o principal evento
da região missioneira, a comissão central decidiu implantar um comitê gestor. O
propósito é implementar mudanças que reflitam positivamente na organização e
nos resultados da feira.
Nesta semana, as primeiras
medidas foram apresentadas ao prefeito Jacques Barbosa. O planejamento inicia
pela comercialização de espaços, passa pelo marketing e pela captação de
recursos de forma mais profissional. Até mesmo a concessão de credenciais, tão
discutida, terá regras estabelecidas.
A otimização de espaços no Parque
de Exposições também está sendo tratada, com propostas de adequações,
implementação de novas áreas, melhor aproveitamento, o que proporcionará
reflexos na comercialização.
Essa proposta inclui, também,
continuidade na gestão, estabelecendo critério para sucessão.
E tem que ser assim. Esse é o
futuro do evento. A tão reclamada “profissionalização” precisa ser estabelecida
na prática e a comissão liderada pelo presidente Luís Alberto Voese mostra que
está trabalhando para isso.
O adeus do mestre
Na noite da última quarta-feira, Santo Ângelo e as Missões perderam um dos mais profundos conhecedores de sua história e dono de uma incrível capacidade de transformá-la em leitura agradável e enriquecedora.
A conversa com o
professor Mário Simon sempre era válida. Pelo conhecimento e pelo tom
espirituoso, agradável, simpático.
Sua
contribuição para a cultura é sólida e o legado refletirá em muitas
colaborações significativas. Fisicamente fará falta aos amigos e admiradores,
todavia, a obra permanece e com o tempo somente irá se tornar ainda mais
importante.
Percalços da última edição
Estamos vivendo uma época de muito acirramento político reflexo da polarização. Qualquer declaração incendeia as tais redes sociais. Pois bem, um dos percalços citados em relação a Fenanilho deste ano diz respeito ao encaminhamento de recursos que não se comprovaram e um dos motivos é por ter ocorrido em meio a troca de governos estadual e federal.
No Rio Grande do Sul
ocorreu uma continuidade, porém, em nível federal uma mudança completa. Como
muitos recursos são encaminhados por empresas e órgãos federais, com as trocas
de comando ocorreram situações que não puderam ser confirmadas a tempo para a
feira.
Simples
assim. Mas teve gente que levou de forma muito errada para o lado de acusação
ao atual governo. O que poderia ser evitado com o mínimo de sensibilidade.
Violência
assusta
Aquilo que outrora
acompanhávamos apenas nos grandes centros está diante de nós. A violência
extrema chegou. São vários os casos de execuções ocorridos na região nos
últimos meses tendo a disputa pelo tráfico drogas como motivação apontada.
Em
residências, estabelecimentos comerciais e mesmo na rua, pessoas são abordadas
e assassinadas sem cerimônia. O medo é completamente justificado.
Pré-candidato a prefeito
foi todo empolgado visitar liderança de outra sigla e propor parceria visando
as eleições do próximo ano. Chegou, elogiou o anfitrião, falou dos seus
projetos, ‘balaqueou” sobre a trajetória política, etc.
O visitado escutou tudo
com absoluta atenção, mostrando o máximo de interesse. O que entusiasmou ainda
mais o prefeiturável. Ao final de todo o parlatório, aquele que recebeu a
“proposta” de aliança informou que havia ocorrido a troca de comando de seu
partido há cerca de uma semana e que ele está fora da política. Cartucho
desperdiçado.
População de Foz do Iguaçu (PR) se alvoroça com a informação dando conta que o ex-presidente Jair Bolsonaro cogita a possibilidade de mudar para a cidade.
Tudo começou
com a ideia de Michelle Bolsonaro disputar o Senado em 2026. Não só por isso,
mas mudança até tem lógica. Fica a um pulo do Paraguai e da Argentina, nesse
caso, dependendo de uma vitória de Javier Milei.
O senador
Hamilton Mourão apresentou projeto para anistiar os envolvidos nos atos
golpistas do pré e pós 8 de janeiro. O mesmo senador que não tem nada relevante
mostrado para o povo que o elegeu em dez meses de mandato. E que assistiu,
impassível, uma tragédia se abater sobre a população do Vale do Taquari. Chega
a ser piada.
PERGUNTAR NÃO OFENDE
O que pode ser feito para combater o avanço
das tais facções?
SÓ PARA LEMBRAR
Vereadores de
São Paulo aprovaram projeto que autoriza a Prefeitura a “vender” os nomes de
escolas e unidades de saúde, o chamado “naming rights”, como funciona com
estádios de futebol. Valores e critérios não foram especificados. Como as
pesquisas indicam que na cidade de São Paulo, além de trânsito e segurança,
educação e saúde pública são os setores mais criticados, fica difícil acreditar
em interesse das empresas.
PARA REFLETIR
“A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem
lutar”. Sun Tzu