Mais seis mortes causadas pela dengue foram registradas no
Rio Grande do Sul ontem (19). Com isso, o estado chega a 87 vítimas da doença
apenas em 2024.
Mortes mais recentes
As vítimas mais recentes da dengue são:
HOMEM: 58 anos, residente de Novo Hamburgo, com
comorbidades, ocorrido em 02/04
MULHER: 92 anos, residente de Novo Hamburgo, com
comorbidades, ocorrido 10/04
HOMEM: 43 anos, residente de São Leopoldo, com comorbidade,
ocorrido em 10/04
HOMEM: 69 anos, residente de Canoas, com comorbidade,
ocorrido em 14/04
HOMEM: 71 anos, residente de Santo Augusto, com
comorbidade, ocorrido em 15/04
HOMEM: 85 anos, residente de Três de Maio, com comorbidade,
ocorrido em 04/04
Em menos de quatro meses, a marca já é a maior registrada em um ano ao longo da última década, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Perfil das vítimas
Ao todo, o RS soma 49 homens e 38 mulheres entre as vítimas.
A maior parte dos óbitos é entre pacientes com mais de 60 anos.
A maior parte das vítimas tinha alguma doença pré-existente. A comorbidade mais frequente é hipertensão.
São Leopoldo, na Região Metropolitana, é a cidade com o maior número de mortes.
O estado também confirma 73.325 casos da doença. O índice, em menos de quatro meses, também é o maior da década.
Santa Rosa, município de 77 mil habitantes na Região Noroeste, tem o maior número de casos de dengue no RS. São 11,1 mil infecções notificadas, conforme a atualização mais recente.
Dos 497 municípios do RS, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito que transmite a dengue, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Distribuídas entre a faixa Leste e o Sul do estado, as cidades representam 6,2% da totalidade dos municípios.
O governo do RS decretou situação de emergência no dia 12 de março em razão do elevado número de casos no estado.
Prevenção e sintomas
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:
febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,
dor retro-orbital (atrás dos olhos)
dor de cabeça
dor no corpo
dor nas articulações
mal-estar geral
náusea
vômito
diarreia
manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
A busca por atendimento no começo da manifestação das
sensações de desconforto físico é uma maneira de evitar o agravamento da doença
e a possível evolução para óbito. A SES indica o uso de repelente para proteção
individual contra o Aedes aegypti.