Publicado em 20/04/2024 às 11:10

RS registra mais seis mortes por dengue e total de óbitos pela doença no ano chega a 87

RS registra mais seis mortes por dengue e total de óbitos pela doença no ano chega a 87

Mais seis mortes causadas pela dengue foram registradas no Rio Grande do Sul ontem (19). Com isso, o estado chega a 87 vítimas da doença apenas em 2024.

Mortes mais recentes

As vítimas mais recentes da dengue são:

HOMEM: 58 anos, residente de Novo Hamburgo, com comorbidades, ocorrido em 02/04

MULHER: 92 anos, residente de Novo Hamburgo, com comorbidades, ocorrido 10/04

HOMEM: 43 anos, residente de São Leopoldo, com comorbidade, ocorrido em 10/04

HOMEM: 69 anos, residente de Canoas, com comorbidade, ocorrido em 14/04

HOMEM: 71 anos, residente de Santo Augusto, com comorbidade, ocorrido em 15/04

HOMEM: 85 anos, residente de Três de Maio, com comorbidade, ocorrido em 04/04

Em menos de quatro meses, a marca já é a maior registrada em um ano ao longo da última década, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Perfil das vítimas

Ao todo, o RS soma 49 homens e 38 mulheres entre as vítimas.

A maior parte dos óbitos é entre pacientes com mais de 60 anos.

A maior parte das vítimas tinha alguma doença pré-existente. A comorbidade mais frequente é hipertensão.

São Leopoldo, na Região Metropolitana, é a cidade com o maior número de mortes.

O estado também confirma 73.325 casos da doença. O índice, em menos de quatro meses, também é o maior da década.

Santa Rosa, município de 77 mil habitantes na Região Noroeste, tem o maior número de casos de dengue no RS. São 11,1 mil infecções notificadas, conforme a atualização mais recente.

Dos 497 municípios do RS, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito que transmite a dengue, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Distribuídas entre a faixa Leste e o Sul do estado, as cidades representam 6,2% da totalidade dos municípios.

O governo do RS decretou situação de emergência no dia 12 de março em razão do elevado número de casos no estado.

Prevenção e sintomas

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:

febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)

dor de cabeça

dor no corpo

dor nas articulações

mal-estar geral

náusea

vômito

diarreia

manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

A busca por atendimento no começo da manifestação das sensações de desconforto físico é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. A SES indica o uso de repelente para proteção individual contra o Aedes aegypti.


Fonte: G1 RS

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