Publicado em 25/07/2024 às 15:32

Área de emergência zoossanitária da Doença de Newcastle é reduzida a cinco munícipios do RS

Área de emergência zoossanitária da Doença de Newcastle é reduzida a cinco munícipios do RS
Foto: Julia Chagas/Secretaria da Agricultura

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reduziu para cinco municípios a área de emergência zoossanitária em razão da Doença de Newcastleidentificada em um aviário de Anta Gorda. Além da cidade, estão no limite Doutor RicardoPutingaIlópolis e Relvado, em um raio de 10 km do foco da doença.

A medida valia, inicialmente, para todo o território do Rio Grande do Sul. No aviário em Anta Gorda, 7 mil aves tiveram que ser sacrificadas.

Suspensão das exportações

suspensão de exportações foi confirmada pelo Mapa e considera o acordo bilateral entre países parceiros, a fim de garantir a transparência do serviço brasileiro com os importadores.

As suspensões devem durar pelo menos 21 dias e variam o produto e a área, a partir do acordo comercial. Parte dos países considera carnes produzidas em todo o território nacional; alguns, somente no Rio Grande do Sul; e outros, em um raio de 50 km do foco da doença identificada.

Identificação após queda de granizo

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que a doença de Newcastle foi identificada na propriedade em meio às ondas de frio no inverno. Uma chuva de granizo teria destelhado o aviário, matando 7 mil aves em razão das condições inadequadas, segundo o presidente da entidade, Ricardo Santin.

As outras 7 mil aves foram sacrificadas na quinta-feira (18), de acordo com a associação, conforme determina o protocolo, para evitar que a doença se alastre pela região.

Consumo liberado

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), afirmou que a população pode continuar consumindo frango mesmo após o diagnóstico da doença de Newcastle.

Uma ficha técnica publicada em 2022 pelo Mapa aponta que a doença pode causar conjuntivite transitória em humanos após contato direto com as aves, por meio de aerossóis e secreções respiratórias, além de secreções oculares e fezes de aves infectadas. Não há infecção através do consumo, afirmam especialistas.

"Podem continuar tranquilos, consumindo carne de frango, inclusive da própria região, dessa própria criação na região", falou Fávaro.


Fonte: G1 RS

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