A ideia do governo federal de
retomar o horário de verão foi prontamente rechaçada pela grande maioria dos ouvintes do Programa Rádio
Visão durante enquete realizada na manhã de
ontem.
Ainda que não tenha nenhum
caráter científico, ficou claro pelas manifestações que a experiência de anos
anteriores não foi nada boa para a maioria dos ouvintes.
De um total de 115 manifestações,
83 disseram ser contra e tinham o direito de explicar sua posição. Apenas 32
foram favoráveis.
No mesmo programa, o médico
neurologista Norberto Weber Werle explicou que o horário de verão muito mais prejudica do que traz
benefícios.
A pessoa que costuma dormir às 22
horas, na verdade vai para a cama às 21 horas não consegue dormir. Rola de um lado
para o outro e o sono não vem. O resultado é que no dia seguinte, acorda
cansado, indisposto, sonolento e no trabalho não consegue render.
A mudança no relógio biológico
passa obrigatoriamente pelo sistema nervoso, que é diretamente afetado. Quem
mais sofre são os pilotos de avião, que saem do Brasil e em poucas horas
desembarcam na Europa, com um fuso horário de cinco ou seis horas de diferença.
Segundo o neurologista, o impacto
é tanto que os pilotos são obrigados a tomar remédios para se habituar à brusca
mudança. Tanto assim, que eles tem até adicional de fuso horário no salário.
Loureiro destaca criação da
Defensoria Pública em municípios do Noroeste-Missões
O deputado estadual Eduardo
Loureiro destaca a importância do Projeto de Lei 198/2019, aprovado nesta
semana na Assembleia Legislativa, que cria unidades da Defensoria Pública nas
comarcas de Porto Xavier, Campina das Missões, Santo Antônio das Missões,
Crissiumal, Tucunduva e Campo Novo.
Loureiro ressalta que a
Defensoria Pública é um serviço judicial e extrajudicial muito relevante para a
população, especialmente para a parcela mais carente, já que o atendimento é
gratuito. “Com a criação dessas unidades, as pessoas não precisarão se deslocar
a outros municípios para ter acesso ao serviço”, acrescenta o deputado.
O Ministério Público Eleitoral de
Santo Ângelo fez um pente fino na documentação dos candidatos a vereador e,
pelo menos, três deles caíram numa chamada “malha fina” e foram impugnados.
Outros dois candidatos
renunciaram. O juiz eleitoral Carlos Adriano da Silva acolheu as provas e os argumentos
apresentados pelo promotor e impugnou outros dois candidatos, mas com direito a
recurso ao TRE. E eles já ingressaram com os recursos e seguem a campanha.
Campanha para prefeito ainda não
embalou
Muito diferente de eleições
anteriores, a campanha a prefeito e vice-prefeito de Santo Ãngelo deste ano parece que ainda não embalou.
Em épocas bem recentes, a campanha
tinha duração de até três meses ou mais e já no segundo mês eram freqüentes os
bandeiraços na chamada Esquina Democrática, na Marechal Floriano em frente ao
Banrisul.
De hoje até o dia das eleições em
6 de outubro, parece que a campanha se desenrola mais no horário eleitoral
gratuito ou nas entrevistas que estão sendo realizadas pelas emissoras de
rádio.
Não se sabe exatamente as causas
da lentidão da maioria dos candidatos, mas o eleitor parece estar dando um recado
para uma alta abstenção no dia da votação. Entre ir votar no domingo por um
princípio de obrigatoriedade e pagar uma multinha de R$ 3,50, a maioria prefere
a segunda opção.
Assim como o mundo mudou muito de
lá para cá, o ritmo eleitoral também ficou menos tenso. De qualquer forma, se
amanhã ou depois quiser cobrar alguma promessa, só terá legitimidade quem de
fato compareceu às urnas.
Feaagri Missões recebeu cerca de
60 mil visitantes
É quase impossível dimensionar
com precisão o número de pessoas que visitam grandes eventos em pouco tempo,
mas a Feaagri preencheu as expectativas dos organizadores, principalmente levando-se
em consideração as condições climáticas.
No primeiro dia, na quarta-feira,
choveu à tarde nteira e na quinta-feira
o vento minuano espantou o público. Ainda assim, o presidente Diomar Formenton
e demais organizadores estimam que entre 60 mil e 65 mil pessoas visitaram o
parque. No sábado e domingo foram os dias de maior movimento e pequenos
produtores rurais, por volta das 16 horas já tinham vendido todo o estoque.
Para ter maior segurança na
estimativa de público, o presidente Formenton até cogita a instalação de catracas
na próxima edição. A Expodireto de
Não-Me-Toque há muitos anos utiliza esse sistema e lá ninguém entra e ninguém sai
do parque sem passar pelo equipamento.
Funciona muito bem e dá segurança
aos organizadores.