O tradicional Tá Na Mesa da
Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) debateu,
nesta quarta-feira, os desafios da aviação no Estado e as ações necessárias
para retomar a pleno suas atividades após as enchentes. O deputado estadual
Eduardo Loureiro participou do evento e reiterou a importância de investimentos
em aeroportos regionais que serviram de opção enquanto a pista em Porto Alegre esteve
fechada, como o Aeroporto de Santo Ângelo.
Loureiro articula junto aos
governos federal e estadual, para que sejam realizados investimentos na
melhoria das condições dos aeroportos do interior, porque isso gera
desenvolvimento, atrai investimentos e impulsiona o turismo em regiões
distantes da capital gaúcha.
Comissão da Fenamilho reúne-se
com os eleitos
Membros da Comissão Central da
Fenamilho Internacional reuniram-se nesta semana com o prefeito e vice eleitos,
Nívio Braz e Carlos Gonçalves. Na reunião, o presidente da Feira, Luís Alberto
Voese, apresentou um panorama sobre a organização do evento que está programado
para ser realizado de 19 a 27 de abril de 2025.
Em princípio, os atuais
integrantes da Comissão devem ser mantidos. Nívio ainda fez uma observação,
defendendo uma total independência da Fenamilho. Não deu muitos detalhes,
embora saiba que a participação do Município é fundamental, especialmente na
manutenção e melhoria da estrutura do Parque de Exposições.
O Parque precisa de mais reformas
e a Fenamilho não tem independência financeira para bancar os custos. O prefeito
eleito entende que o Executivo deve continuar bancando os investimentos porque o Parque é de
propriedade do município.
Nívio deverá acompanhar uma comissão
da Feira em viagem à Brasília, que ocorrerá em breve, exatamente em busca de recursos e patrocínios
para a Feira.
Vereador mais votado do PDT
defende recuperação da imagem do Legislativo
Em entrevista ao Programa Rádio
Visão na última terça-feira, o vereador eleito Francisco Medeiros, o mais
votado do PDT e o segundo mais votado
entre os 15 eleitos, com mais de 1.100
votos, fez uma criteriosa análise do comportamento de um ou dois vereadores
durante o atual mandato.
Revelou que sentiu de perto,
principalmente nos bairros, o desgaste da imagem do Legislativo, muito, em sua
leitura, por causa do comportamento agressivo de um ou outro vereador. Enfatizou- e não foi de forma irônica, que
esse comportamento estava a exigir uma
intervenção enérgica do comando da Câmara ao longo dos quatro anos e que alguns
teriam que ter buscado tratamento
psicológico ou psiquiátrico, porque se sabe que tomam medicamentos para se
controlar, mas não conseguem.
Analisando a postura dos eleitos
em 6 de outubro, Francisco Medeiros acredita na
recuperação da imagem do Legislativo no próximo mandato, mas acha que a
mancha da discórdia, de algumas
manifestações preconceituosas e agressivas, vai perdurar por muito tempo.
Presidente da Câmara pode ser uma
mulher em 2025
Uma situação quase inusitada vive
a Câmara de Santo Ângelo, principalmente a bancada do PDT que elegeu três
mulheres pela primeira vez. Essa bancada forte permite que elas mostrem a que
vieram já no primeiro.
Rosani Stocker, Andréia Bernardi
e Simone Lunkes, as três eleitas possuem condições de ocupar a presidência do
Legislativo. A futura bancada já fez algumas reuniões para encaminhar a
questão. Como os homens agora tem minoria, a saída salomônica foi deixar que
elas disputem entre si e aí parece não ter favorita.
A oposição possui, em tese, oito
votos, sendo cinco da bancada do PDT, somando Cristian Fontella, do PT, Vando
Ribeiro, PSDB e Márcio Antunes, que mesmo com o MDB coligado com o PL, teria
feito campanha para Volnei Teixeira e adiantado que continuará com esse
alinhamento.
Como é início de mandato e a Câmara está muito
renovada, não se sabe exatamente como será o comportamento de fidelidade de
alguns vereadores, por isso, até dia primeiro de janeiro ainda
poderá acontecer de tudo. Inclusive, nada!
O custo do voto para vereador
Um candidato a vereador
estava na quinta-feira à tarde “chorando as pitangas” na esquina do
Banco do Brasil, se queixando da pouca
votação que fez em relação ao elevado
custo da campanha.
Quase aos prantos, disse que
vendeu seu carrinho, mesmo contra a vontade da família e fez uma projeção
otimista, acreditando que pelo menos chegaria perto de uns 600 votos. Disse que
contratou cabos eleitorais, gastou sapato, gastou gasolina e no total investiu
cerca de R$ 60 mil. Porém, domingo à
noite, abertas as urnas, foi dormir com
um rombo no bolso e cerca de 120 votos, só.
Feitas as contas, disse que cada
voto lhe custou R$ 500,00. Sua projeção era de que se não se elegesse, ao menos iria pleitear um CCzinho na Prefeitura,
mas chegou à “ triste conclusão” de que
com 120 votos nem isso vai conseguir.
E o pior. Depois de vender o
carrinho da família e não se eleger, a patroa quer a separação! Tenho pena,
amigo, mas siga em frente. Uma grande vitória só é saboreada por quem já sofreu uma
grande derrota.