Em 1937 existia em nossa cidade o distribuidor de jornais João Português. Os jornais vinham pelo trem de passageiros e eram levados de gaiota pelo estafeta da viação férrea para o distribuidor.
Naquela época, muitos santo-angelenses estavam atrás de notícias da guerra que estava por estourar e do Estado Novo que Getúlio Vargas instaurou no país; tomar conhecimentos dos decretos, leis e das nomeações de militares como interventores nos estados e quais foram os políticos exilados e os partidos que eles integravam.
Thales Nöthen e Luis Hannn com o passar dos tempos formaram uma sociedade por vinte anos, procedendo em um empreendimento que recebeu uma transformação em sua arquitetura.
O Confrade Antonio Carlos Rousselet (in memoriam), em conversa informal, comentou que com o passar dos anos, os jornais chegavam de ônibus e posteriormente de caminhão do jornal distribuído, entre eles o “Correio do Povo”. E a partir de 1968 começou a ser vendida a revista Veja.
Rousselet, relatou que a atividade de venda e distribuição de revistas e jornais teve seu início em uma banca metálica construída na esquina da praça Rio Branco, onde passou a comercializar a revista Manchete, Cruzeiro, Capricho, Grand Hotel, Ilusão e revistinhas em quadrinhos infantis, sendo reformada em 1976 e 1977.
Em depoimento na página do “Vivaagente Santo Angelo” ( Facebook) Luimar Klaue relata: ”... Conheci a banca do seu ROMEU NOTHEN, onde nos idos de 1.962 em comprava o jornal ÚLTIMA HORA ( depois da “revolução” de 64 se transformaria em ZERO HORA ) que chegava pelos ônibus da OURO E PRATA lá pelas 4 horas da tarde.....”