Na história do Black Friday são contadas três versões sobre sua origem: a romanceada, a econômica e a peste negra.
No século XIX Jay Gould e Jim Fisk elaboraram um esquema para que eles dominassem o mercado de ações do ouro nos Estados Unidos. A ação era ilegal e contou até com suborno de um parente do presidente Ulysses S. Grant. O governo interveio na conjuntura e principiou a vender o estoque de ouro que tinha guardado. Isso fez com que os preços das ações do ouro despencassem e muitos que tinham comprado para aproveitar a alta perderam muito dinheiro.
Os dois investidores conseguiram resguardar-se, vendendo suas ações antes que o preço caísse de maneira drástica. Eles nunca foram investigados pelo esquema e saíram ilesos de suas ações.
A segunda versão fala de uma revista da década de 1950 que chamou a sexta-feira após o Dia de Ação de Graças de black friday. A justificativa para o termo era que, de acordo com a revista, muitos trabalhadores agiam na sexta após o feriado como se fossem vítimas da black death, “a peste negra” em inglês, fazendo com que o dia fosse uma black friday.
A origem romanceada dessa comemoração remonta ao século XVII. Um grupo de colonos, chamados de peregrinos, tinha se estabelecido na região da Nova Inglaterra, nas colônias ao norte do atual Estados Unidos. Os colonos ingleses estavam sofrendo para obter o seu sustento e muitos adoeceram e morreram pela falta de alimentos. Assim, eles foram auxiliados pelos wampanoags, uma tribo indígena local e aprenderam a caçar, pescar, plantar e cuidar de lavouras.No outono, os colonos tiveram uma boa colheita e, agradecidos pela fartura, resolveram celebrar com uma festa. Os nativos wampanoag teriam sido convidados para participar da festa e teriam levado perus, prato típico dessa celebração atualmente.
No Brasil, a Black Friday ocorre no mesmo dia que nos Estados Unidos e se popularizou a partir de 2010. O governo brasileiro vem intensificando a fiscalização para evitar os abusos que ficaram conhecidos como “black fraudes”.