Unidade prestará atendimento especializado a 24 municípios
da região, com equipe multidisciplinar funcionando junto ao Centro Missioneiro
de Equoterapia, no Parque de Exposições Siegfried Ritter
Para marcar o “Abril Azul”, mês de conscientização sobre o
autismo, e o dia 2, o Dia Mundial de conscientização estabelecido pela Organização
das Nações Unidas (ONU), foi realizada na manhã desta segunda-feira, 1º, a
instalação em Santo Ângelo do Centro de Atendimento em Saúde a Pessoas com
Transtorno do Espectro do Autismo.
O CASTEAcolhe funciona em anexo ao Centro Regional de Referência
em Transtorno do Espectro Autista, junto ao Centro Missioneiro de Equoterapia,
no Parque de Exposições Siegfried Ritter. O CAS visa garantir as linhas de
cuidado em saúde, voltado a cognição, linguagem e sociabilidade, com a equipe
multidisciplinar formada por fisioterapeuta, fonoaudióloga, psicóloga,
pedagoga, enfermeira e médico. Serão atendidos pacientes dos 24 municípios da
área de abrangência da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde.
O CASTEAcolhe é o terceiro serviço idealizado pela Lei
Gaúcha Pró-Autismo, de autoria do deputado estadual santo-angelense Eduardo
Loureiro, instituindo a rede TEAcolhe, formada por sete centros
macrorregionais, 30 centros regionais de referência e 51 centros de atendimento
em saúde.
POLÍTICAS PÚBLICAS
O prefeito Jacques Barbosa citou o avanço do autismo, que
atinge cerca de 1% da população mundial conforme dados da Organização Mundial
de Saúde (OMS). “Um índice que cobra uma eficiência cada vez maior das
políticas públicas e é o que está sendo feito no Rio Grande do Sul a partir da
sensibilidade do deputado Eduardo Loureiro na proposição da lei estadual”,
argumenta, acrescentando que “o atendimento é essencial para os autistas e
familiares e Santo Ângelo com orgulho serve de referência para toda a região
missioneira, oferecendo um serviço de qualidade”.
O deputado Eduardo Loureiro disse que com orgulho deu sua
contribuição para a implantação das políticas públicas que colocam o Rio Grande
do Sul numa posição de vanguarda. Ressaltou que a lei foi criada mediante
diálogo com os movimentos que lutam pela causa. “São cinco anos que estamos
trabalhando nessas ações e é preciso reconhecer a sensibilidade do poder
público estadual, resultando na instalação da rede de atendimento”.
A psicóloga Mariliane Monteiro, coordenadora do CASTEAcolhe,
apresentou o sistema de atendimento e a equipe de trabalho.
A programação contou ainda com palestras do neuropediatra Rui Carlos Silva Junior e da pedagoga Fabiana de Paula.
PRESENÇAS
Participaram do ato, o
secretário municipal de Saúde, Lói Roque Biacchi; presidente da Câmara de
Vereadores, Vando Ribeiro; coordenador do Centro Macrorregional do TEAcolhe,
Flávia Albuquerque; coordenador regional de Saúde, Rodrigo Reis e
representantes dos 24 municípios atendidos pelo CAS.