Publicado em 19/11/2023 às 09:00

Novos registros confirmam circulação do vírus da febre amarela na região

Novos registros confirmam circulação do vírus da febre amarela na região
Foto: Marcos Luft/Câmara de Vereadores

O coordenador regional de Saúde, Rodrigo Reis, informou que a Secretaria Estadual anunciou novas confirmações da circulação do vírus da febra amarela na região missioneira.

Neste ano, a circulação do vírus da febre amarela já havia sido identificada no Rio Grande do Sul, no primeiro semestre, por meio dos registros de mortes (epizootias) de Primatas Não Humanos (PNHs) em Caxias do Sul e Santo Antônio das Missões.

Em outubro, foi confirmada nova circulação do vírus, a partir de sua detecção em amostras de bugios encontrados mortos nos municípios de Riozinho (1ª CRS), Três Coroas (1ª CRS), São Borja (12ª CRS) e Santo Antônio das Missões (12ª CRS), aumentando as áreas afetadas (com circulação confirmada) e áreas ampliadas (municípios vizinhos aos afetados) desde 2021.

Considerando a nova circulação do vírus, especialmente em municípios com baixa cobertura vacinal, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) recomenda ações direcionadas à vigilância de epizootias e à vacinação da população. “Orienta-se o início de ações de intensificação da vacinação de febre amarela nestes municípios, principalmente junto aos moradores de áreas rurais e silvestres, com o objetivo de ampliar as coberturas vacinais nestes locais e reduzir a possibilidade da ocorrência de casos humanos da doença”, diz a nota.

Além dos municípios afetados, as ações de intensificação da vacinação devem ser ampliadas aos municípios limítrofes aos afetados, que na área da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde são: Bossoroca, Garruchos, São Luiz Gonzaga e São Nicolau.

A vacinação é seletiva, ou seja, deve-se buscar pessoas não vacinadas, conforme indicação preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações. Indivíduos sem comprovação da vacinação são considerados não vacinados. As ações devem ser realizadas em parceria com as áreas de Vigilância Ambiental e Epidemiológica, iniciando a vacinação pelo entorno de áreas onde foram identificadas estas epizootias.



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