O coordenador regional de Saúde, Rodrigo Reis, informou
que a Secretaria Estadual anunciou novas confirmações da circulação do vírus da
febra amarela na região missioneira.
Neste ano, a circulação do vírus da febre amarela já
havia sido identificada no Rio Grande do Sul, no primeiro semestre, por meio
dos registros de mortes (epizootias) de Primatas Não Humanos (PNHs) em Caxias
do Sul e Santo Antônio das Missões.
Em outubro, foi confirmada nova circulação do vírus, a
partir de sua detecção em amostras de bugios encontrados mortos nos municípios
de Riozinho (1ª CRS), Três Coroas (1ª CRS), São Borja (12ª CRS) e Santo Antônio
das Missões (12ª CRS), aumentando as áreas afetadas (com circulação confirmada)
e áreas ampliadas (municípios vizinhos aos afetados) desde 2021.
Considerando a nova circulação do vírus, especialmente em
municípios com baixa cobertura vacinal, o Centro Estadual de Vigilância em
Saúde (CEVS) recomenda ações direcionadas à vigilância de epizootias e à
vacinação da população. “Orienta-se o início de ações de intensificação da
vacinação de febre amarela nestes municípios, principalmente junto aos
moradores de áreas rurais e silvestres, com o objetivo de ampliar as coberturas
vacinais nestes locais e reduzir a possibilidade da ocorrência de casos humanos
da doença”, diz a nota.
Além dos municípios afetados, as ações de intensificação
da vacinação devem ser ampliadas aos municípios limítrofes aos afetados, que na
área da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde são: Bossoroca, Garruchos, São Luiz
Gonzaga e São Nicolau.
A vacinação é seletiva, ou seja, deve-se buscar pessoas
não vacinadas, conforme indicação preconizada pelo Programa Nacional de
Imunizações. Indivíduos sem comprovação da vacinação são considerados não
vacinados. As ações devem ser realizadas em parceria com as áreas de Vigilância
Ambiental e Epidemiológica, iniciando a vacinação pelo entorno de áreas onde
foram identificadas estas epizootias.