Publicado em 29/08/2024 às 09:28

Anthoni brilha e Inter, com um a menos, segura empate com o Cruzeiro

Anthoni brilha e Inter, com um a menos, segura empate com o Cruzeiro
Foto: Ricardo Duarte / Divulgação Internacional

Com um a menos por mais de uma hora e um pênalti contra, não faltou valentia e entrega do Inter para segurar o 0 a 0 com o Cruzeiro, na recuperação de uma das partidas atrasadas do Brasileirão.

Anthoni foi o herói da noite, ao salvar a cobrança da penalidade máxima de Kaio Jorge, e garantiu o placar após a expulsão de Rogel ainda no primeiro tempo. Com o resultado, a equipe permanece na 11ª posição, agora com 29 pontos e ainda devendo três jogos na relação com as 24 rodadas de Brasileirão.

Não fosse a suspensão de Rochet, Roger teria repetido os 11 jogadores que atuaram contra esse mesmo adversário no Beira-Rio. Mas com o terceiro cartão amarelo do goleiro, Anthoni entrou, e essa foi a única diferença do time. No Cruzeiro, Fernando Seabra devolveu Walace aos titulares e contou com o retorno de Matheus Pereira.

O Cruzeiro começou comandando as ações. Nos primeiros minutos, controlou a bola, trocou passes e tentou envolver a defesa colorada. Finalização, mesmo, veio aos sete, com Marlon, mas sem perigo.

Apesar do domínio, o Cruzeiro não achava espaços para finalizar. E o Inter resistia bem, mas sem força para contra-golpear.

O problema foi que Rogel fez uma bobagem. Aos 31 minutos, ele acertou com o braço em Kaio Jorge em uma disputa aérea. O árbitro deu cartão vermelho direto ao zagueiro (que já tinha amarelo). Com 10 em campo, Roger teve de fazer uma troca: ele tirou Gabriel Carvalho e colocou Vitão para recompor a defesa.

Mesmo com um a menos, o Inter soube se portar bem. O Cruzeiro, ansioso, só arrematou de fora da área. E nenhuma vez na direção do gol de Anthoni, que só precisou intervir em um cruzamento rasteiro. Assim, a primeira etapa terminou sem gols.

Segunda etapa sofrida

O Inter voltou sem trocas do intervalo. E o panorama também não se alterou. O que mudou foi a primeira finalização realmente perigosa. Vitinho, da entrada da área, arriscou, e a bola passou raspando a trave.

Aos seis minutos, uma situação curiosa. Mercado levou cartão amarelo por reclamação de um bolo de jogadores. Com a nova recomendação da CBF de que apenas o capitão pode falar com o árbitro, houve uma troca de braçadeira, e Fernando assumiu o cargo.

Aos nove, outra chance boa para os donos da casa. Matheus Pereira cobrou uma falta da entrada da área, pelo lado da barreira, e a bola encontrou a trave antes de sair.

Aos 16, Thiago Maia caiu de mau jeito, por cima do joelho, e precisou sair. Roger já faria trocas, então, foram três substituições de uma vez só: fora Thiago Maia, Wesley e Bruno Tabata, dentro Rômulo, Valencia e Bruno Henrique.

Anthoni precisou trabalhar novamente aos 25. Em um bate-rebate na área, a bola sobrou para Matheus Henrique, que achou Kaio Jorge na área. O atacante encheu o pé e o goleiro defendeu firme, sem rebote.

Polêmica com o VAR

Aos 26 minutos, um lance polêmico. Em um cruzamento para a área, Valencia tentou cortar, mas a bola desviou em seu braço, quase em cima da linha. Nesse tempo, Anthoni caiu machucado. Foram quatro minutos para atender o goleiro. E só então o árbitro foi chamado ao VAR. Mais dois minutos revisando. E pênalti marcado.

Nove minutos depois, Kaio Jorge enfim cobrou. E Anthoni defendeu com os pés. No rebote, Matheus Pereira bateu de fora da área e o goleiro fez outra grande defesa.

Pelas paralisações do segundo tempo, foram 11 de acréscimos. E o Mineirão continuou vendo a pressão total do Cruzeiro, que mal saía da intermediária colorada. Roger fez a última troca aos 48, com Renê no lugar de Borré. Era hora de resistir. E foi isso o que ocorreu. Dado o cenário do jogo, o empate no Mineirão precisa ser celebrado.


Fonte: GZH

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