Santa Rosa, na região Noroeste, é o município com mais casos de dengue confirmados no Rio Grande do Sul. Entre janeiro e a última
quinta-feira (28), foram contabilizados 4.596 mil
registros da doença pela Secretaria Estadual da Saúde.
No dia 28 de março, o município teve situação de emergência decretada. Da totalidade de casos confirmados nos primeiros três meses deste ano, 4,4 mil foram contraídos dentro da cidade, ou seja, são autóctones. Até o momento, a SES confirmou três óbitos por dengue em Santa Rosa, que possui 76,9 mil habitantes.
Devido a situação
epidemiológica, o município abriu um ponto de
atendimento dedicado a pessoas com a doença. O ambulatório
do Hospital
Vida e Saúde, no Centro, com funcionamento 24h.
Alta de 30% no atendimento
Em Santa Rosa, a procura por
atendimento em postos de saúde ampliou 30%
nos últimos dias.
“Tem dado em torno de 90 atendimentos diários, muita procura para
hidratação, casos que as pessoas têm ficado mais debilitadas onde precisa
hidratação, medicação na veia, atendimentos mais de urgência", relata
Eliane Maciel Koling, coordenadora de um posto da cidade.
O professor Augusto Butinger percebeu os sintomas da doença, procurou
ajuda médica e foi diagnosticado com dengue. Ele conta sobre as sensações.
"Bastante dor na região do abdômen, em todo o corpo, sinto também bastante
dor de cabeça, mal-estar e náusea", relata.
Para ajudar nos atendimentos, a Fundação Municipal de Saúde (FUMSSAR) reforçou as equipes nos postos de saúde.Segundo a diretora atenção primária em saúde da FUMSSAR, Fabiana Breitenbach, neste a cidade registrou casos de dengue tipo 1 e tipo 2.
"Muito se espera que a dengue tipo 2 seja mais propensa em
crianças, então isso também nos preocupa, porque as crianças, elas às vezes não
têm aquele sinal de febre ou de dizer: tô com dor de cabeça, ela vai ter uma
dor abdominal, ela vai ficar irritada. Por isso procure o posto porque
provavelmente é dengue", destaca Fabiana.