São 60 km que separam o município
missioneiro de Garruchos, situado às margens do Rio Uruguai, dos primeiros
metros de asfalto, já na BR-285. Das mais de 40 cidades gaúchas sem acesso
asfáltico, esse é o mais longo trajeto, mas a notícia agora é positiva, porque
finalmente começaram as obras.
Para isso, foi um longo caminho,
construído pelo esforço da comunidade, com apoio de lideranças regionais, como
o deputado estadual Eduardo Loureiro, que foi pessoalmente conferir o início
dos trabalhos.
Foi dele a principal articulação,
diretamente com o governador Eduardo Leite e o prefeito Roland Schaatz no ano
passado, quando surgiu a excelente ideia de fazer a permuta de um imóvel do
Estado com a empresa Carpenedo, que já está aplicando os R$ 30 milhões na primeira
etapa das obras. Outros R$ 100 milhões virão do próprio governo estadual, para
a segunda etapa das obras.
As fotos mostram o deputado Loureiro
conferindo pessoalmente o início dos trabalhos e a reunião em 2023 com o
governador Eduardo Leite, que foi fundamental.
Mais de 1,5 mil pessoas já
passaram pelo Museu Histórico
Duas semanas depois da abertura que ocorreu no dia 5 de julho, mais de
1,5 mil pessoas já visitaram o Museu Histórico das Missões, no prédio
totalmente restaurado pela Construtora Stiler.
Excursões de estudantes de Santa
Catarina e grupos de idosos de várias partes do Estado estão formando os
contingentes que vem conhecer a rica história missioneira.
Além disso, o novo Museu já
alcançou as páginas de jornais de Porto Alegre, como ocorreu na quinta-feira na coluna do jornalista
Leandro Staud, na página 30 de Zero Hora.
Ele relata que uma obra ali
exposta revela uma incrível história. Trata-se de uma obra que durante muitos anos
foi venerada em São Borja, até pelo então presidente Getúlio Vargas, como sendo
São Jorge.
No entanto, o professor Edison
Hüttner, da PUC, especialista em arte missioneira, descobriu que a obra
representa Jesus Cristo entrando em Jerusalém, montado em um jumento. Trata-se
do “Nosso Senhor das Palmas”.
A obra também já foi venerada por
soldados paraguaios durante a guerra do Paraguai. A peça que durante muitos
anos estava em São Borja, foi parar em Porto Alegre e agora está em Santo Ângelo, cuja foto de Fernando Gomes
destaca para a coluna.
Segundo o Jornalista Leandro Staud é uma obra
única no Brasil. Merece a visitação.
Chikungunya está rondando Santo
Ângelo
Enquanto a dengue está dando uma trégua
por causa do frio, agora a ameaça é a chegada da chikungunya em Santo Ângelo, conforme relatou o diretor
de Vigilância em Saúde, Ubiratan Alencastro.
A chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito
transmissor da dengue,
mas suas agressões ao organismo
são devastadoras. A transmissão em si é bem menor do que o alastramento da dengue, mas um surto ocorrido em São Nicolau há
mais de três anos deixou pessoas com seqüelas
até hoje.
As dores são lancinantes, de total
prostração, atingindo principalmente as articulações, os dedos das mãos, braços
e pernas.
Segundo Ubiratan,a recuperação
dos pacientes, em média, vai de seis meses a um ano, podendo, em casos mais
graves, se estender por até cinco anos. Uma das principais características da
doença é entortar os dedos das mãos.
A Secretaria de Saúde ficou em
alerta total porque dois casos suspeitos surgiram em Santo Ângelo. Felizmente os exames deram negativo.
Mesmo com as temperaturas baixas,
a recomendação é usar repelente em qualquer
circunstância.
Assembleia não vota o calhamaço
de 300 páginas
O Governo do Estado teve que recuar
ontem ao tentar aprovar no afogadilho um projeto de lei com um calhamaço de 300 páginas e mais de
150 artigos.
Alguns aspectos do projeto, que
visa dar um pequeno reajuste aos servidores públicos e mexe no plano de carreira
de algumas categorias, encaminhavam visivelmente para o adiamento da votação.
O governo tinha um meio ano
inteiro para fazer isso, mas mandou o projeto na quarta-feira para ser votado ontem.
Teve deputado que não conseguiu ler nem 20 dos mais de 150 artigos.
Para piorar, o projeto foi
mandado em meio ao recesso parlamentar, obrigando os deputados a cancelarem
seus roteiros que já haviam sido montados no interior.
O deputado Eduardo Loureiro já havia
alertado ontem de manhã que não havia condições de votação e à tarde foi confirmado o recuo do
governo.
Talvez tenha sido uma lição para
que na próxima vez não seja enviado um projeto para ser votado afogadilho.
Se for por falta de opção de almoço,
ninguém vai passar fome neste final de semana em Santo Ângelo. Hoje vai ter
galeto desossado no Salão Paroquial da Catedral, às 11 horas a R$ 35,00 apenas.
Só que não tem mais cartões à venda. Os 500 que foram disponibilizados já haviam
sido vendidos em sua totalidade antes do meio-dia de ontem.
Neste domingo (21), tem o costelão
comemorativo aos 33 anos de fundação do GTF Coronel Aparício Borges, com
cartões à venda por R$ 50,00. E para quem
gosta de porco à pururuca, é só ir ao Santuário de Schoenstatt a partir do meio-dia.
Cartões também à venda por R$ 50,00.
Bom apetite a todos e bom domingo!