Santo Ângelo teve 653 admissões e 647 desligamentos, ficando com um saldo positivo de 6 postos de trabalho. Em Santa Rosa, o número de admissões ficou em 973 e 906 demissões, ficando com um saldo positivo de 27. Em Entre-Ijuís as admissões foram 60 e demissões 80, ficando com um saldo negativo de 20. Já em São Miguel das Missões, foram 32 admissões e 52 demissões com um saldo negativo de 20. Em Vitória das Missões foram 7 admissões e 9 demissões, totalizando um saldo negativo de 2. E em Ijuí,o número de admissões ficou em 1001 e demissões em 996, totalizando saldo positivo de 5.
Pelo segundo mês seguido, o Rio Grande do Sul fechou
com saldo negativo de empregos com carteira assinada. Em junho, foram 8.569
a menos, decorrente de 108.299 admissões e 116.868 desligamentos. Em maio,
quando houve a cheia histórica no Estado, houve perda de 21.990 vagas formais,
segundo dados ajustados.
O balanço é do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta
terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Também pela segunda vez seguida, o Rio Grande do Sul foi o único Estado a
registrar saldo negativo no mês. As outras 26 unidades da federação
tiveram desempenhos positivos, levando o país a apresentar resultado positivo
de 201.705 empregos com carteira — diferença de 2.071.649 admissões e de
1.869.944 desligamentos.
Os dados mostram que depois da enchente histórica há
um acumulado de 30.559 empregos com carteira a menos no Rio Grande do Sul.
Porém, no primeiro semestre deste ano o resultado é positivo — 38.742 — graças
aos desempenhos favoráveis no período de janeiro a abril.
Entre os cinco grandes
grupamentos de atividades no Rio Grande do Sul, em junho, apenas o de
construção teve desempenho positivo. Indústria liderou a maior perda de
empregos, seguida de comércio, agropecuária e serviços.
Ao divulgar os resultados, o
ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que esperava um saldo negativo maior
de vagas de emprego no Rio Grande do Sul. A expectativa, segundo ele, é de que
este próximo semestre seja de ajuste e que a partir do ano que vem o saldo
positivo comece a ser registrado no Estado.
— Me surpreendeu o número de
junho, achei que (negativo) seria maior que maio. Vamos observar o mês de
julho, acho que ainda vai ficar negativo, mas uma tendência é de ir se
recuperando. É possível que já tenha setores estabilizados. Nossa expectativa é
de que em especial a partir dos projetos, gerando obras, especialmente na
construção civil, comece a recuperar e a gente entre no ano que vem de forma
positiva — avaliou Marinho.
Na avaliação do secretário estadual de Trabalho e
Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, apesar do resultado negativo em
junho, os números indicam o início de uma retomada econômica no Rio
Grande do Sul.
— É importante ressaltar que ainda temos um acumulado positivo no número de empregos formais em 2024. E, em comparação com os dados de maio, houve uma queda 61% menor. A expectativa é que esse cenário continue melhorando com a atuação conjunta dos governos estadual e federal e dos bancos públicos. Esperamos que o saldo de julho já possa ser positivo — destacou Sossella. Já o salário médio real de admissão no RS subiu de R$ 2.021,30 em maio para R$ 2.062,27 em junho.