A Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e
Derivados (Abrafrutas) celebra o crescimento das exportações de frutas
brasileiras no primeiro semestre de 2024. O setor registrou aumento de 5,09% no
valor exportado em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado pela
elevação dos preços das principais frutas e pela variação cambial favorável.
Este crescimento positivo é resultado, em grande parte, da elevação dos
preços das frutas exportadas, provocada pela quebra de safra e a redução dos
volumes enviados à União Europeia por concorrentes do Brasil.
Com mais de 70% das frutas exportadas destinadas ao mercado europeu, o
Brasil conseguiu se beneficiar desta situação. Adicionalmente, a variação
cambial positiva no início de 2024 contribuiu significativamente para o aumento
do valor das exportações.
Dentre as frutas que mais se destacaram, a manga registrou um crescimento
de 13,04%, enquanto o avocado teve um aumento de 10,14%. No entanto, o volume
total exportado caiu -8,72% devido a problemas climáticos no final de 2023 e no
começo de 2024.
Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, comentou os resultados.
"Estamos satisfeitos com o desempenho das exportações de frutas
brasileiras no primeiro semestre de 2024. Apesar dos desafios climáticos,
conseguimos crescer em valor nas exportações, graças ao aumento dos preços e à
variação cambial positiva. Estamos otimistas para o segundo semestre, que
tradicionalmente é o período mais forte para as exportações de frutas do
Brasil. Esperamos resultados ainda mais expressivos ao continuarmos a expandir
nossa presença nos mercados internacionais", disse.
Segundo o presidente da entidade, a Abrafrutas está comprometida com o
crescimento do setor e a promoção global das frutas brasileiras. Neste segundo
semestre, produtores e exportadores participarão de feiras internacionais como
a Fruit Logística Ásia em Hong Kong e a Fruit Attraction em Madrid, eventos
cruciais para fortalecer as exportações. “Estas feiras proporcionam uma
plataforma valiosa para estabelecer novos contatos comerciais e explorar
oportunidades de mercado, contribuindo significativamente para o crescimento
contínuo das exportações de frutas brasileiras”, afirmou Guilherme Coelho.