O calendário registra o Dia dos Finados, o dia que diz, entre outros dados, que todos os que têm vida têm morte. Muitos têm morte antes e muitos depois. A vida pode ter um tempo no corpo carnal e depois continuar sem tempo fora do corpo. Sem eu saber exato quando, onde e como, a mim com oitenta anos de vida neste mundo está vindo a cada mês, semana, dia e hora o tempo de começar a vida fora do corpo. Não sei nada, nada mesmo, porém, como será esta vida fora do corpo, se feliz ou infeliz, se numa das moradas de Deus ou se fora. Sei que os espíritos aceitam com amor e gratidão as orações dos encarnados. Rezemos neste dia e noutros do ano todo pelos espíritos dos familiares e parentes de todos os graus e gerações, pelos espíritos dos amigos e por todos os demais, também pelos que estão abandonados, esquecidos e sem oração alguma. Sempre é bem-aventurada a vida e a morte.
Diz um ou outro Salmo que todos morrerão: pobres e ricos. Ninguém, portanto, escapa da morte. Não há para ela esconderijo secreto e seguro a ninguém. Ela, mais ano ou menos, mais dia ou menos, mais hora ou menos, pega o ser humano e diz – venha. Terminou o tempo de sua vida no corpo carnal e terreno. Agora viverá noutra dimensão, sem o corpo carnal e terreno. Como se sabe, desde a criação e existência do ser humano na Terra até hoje e de hoje até o fim da vida e existência na Terra o ser humano morreu, morre e morrerá. A Bíblia no Antigo Testamento narra que só não morreu um. Ou dois? Os outros morreram: Adão, Eva, Moisés, Abraão, Sara, Salomão, Zacarias, José, Jesus...
Bilhões de seres humanos morreram durante os milhares de vida e existência na Terra. Bilhões e milhões morrerão. Todos estes no século XXI? Talvez. Todos os que têm dados científicos de cientistas que estudam a Terra, inclusive os dos que estudam o clima na Terra, e todos os que não estão nem estarão cegados e surdos com os excessos de usos de celulares e de inteligências artificiais e afins, atuais e vindouras, idolatradas, andam vendo que a Terra e a vida da Terra, como também a desta humanidade, carregadas de situações de mortes, entre elas guerras bárbaras e inúteis, sem respeito algum aos mandamentos de Deus, nem ao quinto mandamento, estão andando de maneira acelerada, dolorosa e sem mais volta ao fim. Ou ainda não?
Assim, mil vezes ou mais importantes e necessárias que estas palavras são – neste milênio, século e ano – as palavras dizendo quão bom seria se todos os seres humanos da Terra se voltassem de maneira emergente e sincera a Deus, cressem em Deus, amassem Deus acima de tudo e amassem uns aos outros. E quão bom seria se todos os seres humanos de todos os tempos e lugares, quando morressem, fossem para o paraíso de Jesus Cristo.