O Conselho Curador do FGTS aumentou limite de valor dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida. Os juros cobrados das famílias de renda mais baixa vão cair.
Ontem (20), o Conselho Curador do FGTS - formado por representantes do governo, de trabalhadores e de empregadores - aprovou por unanimidade mudanças no programa. O FGTS financia parte do Minha Casa, Minha Vida juntamente com o Orçamento da União.
A partir de julho, o programa terá um subsídio maior, juros mais baixos em algumas faixas e imóveis de até R$ 350 mil. Subsídio é a parte do financiamento que o governo paga.
O subsídio pode diminuir ou mesmo zerar o valor da entrada que uma família precisa pagar para conseguir participar do Minha Casa, Minha Vida. As regras variam de acordo com a renda das famílias.
Para famílias de baixa renda, na chamada faixa 1 - de renda mensal de até dois salários mínimos ou R$ 2.640 - e faixa 2 - até R$ 4.400 -, o subsídio passou de até R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil. O valor máximo dos imóveis para as faixas 1 e 2 ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, de acordo com a localização do imóvel.
Já o teto do imóvel que pode ser comprado na faixa 3, a mais alta, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil.
A taxa de juros cobrada de famílias de baixa renda também
mudou. No caso das regiões Norte e Nordeste, passou de 4,25% para 4% ao ano. E
para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, passou de 4,5% ao ano para 4,25%.