sábado, 27 de julho de 2024
Publicado em 10/05/2024 às 16:53

Doloroso aprendizado

Longe vão os tempos e a criação ou nascimento do homem, seja como for oaparecimento deste, considerando que ainda não se tem uma verdade absoluta, sobre o início de tudo e, sequer, quando isso ocorreu, apesar de termos verdades disseminadas, acreditar nelas, requer cautela, até porque sempre existiram interesses obscuros, e em todas as circunstâncias, os interesses individuais tem prevalecidos sobre os coletivos, se podedizer, a lógica está invertida, portanto, patentear verdades é algo extremamente perigoso, se insano não for!

Tomando por base, escritos milenares, de questões quaisquer,os quais poderiam nos presentear com fatos e feitos rigorosamente verdadeiros, porém descaem, exatamente, no dito acima, logo, fundamentar coisas, nos coloca diante de armadilhas gigantescas, isso, não apenas, embasado em visões discordantesentre especialistas setoriais, até mesmo entre os cientistas, com visões heterogêneas sobre epidemias recentes, onde havia e ainda há ferrenhos embates de versões, altamente conflitantes, assim, também é a questão ambientalista.

Estamos vivenciando um doloroso aprendizado? Sem dúvidas, sim! embora os nossos ancestrais tivessem vivenciado situações semelhantes, em idos distantes. No caso do colunista, os pais residiram na sua infância e juventude, nas áreas devastadas pelo rio Taquari, casados, transferiram residência para esta região, contudo, a construção de casa/galpão, ocorreu junto as barrancas do rio Ijuí, contudo, já na primeira enchente, embora pequena relevância, foi determinante para a mudança de lugar, o que veio a repetir-se, mais uma vez, contudo, eles tiveram essa oportunidade, a residência fiou em lugar seguro, porém, distante das águas para a criação de animais, até mesmo de uso doméstico.

Depois do fato consumado, não faltam nem faltarão críticos, nem senhores com soluções inquestionáveis, a situação é caótica, neste momento, impõe-se a prática salutar da fraternidade, da ajuda mútua, sem chamar a si, o senhorio dos esforços, da bondade, os holofotes são desnecessários e dispensáveis, há sim, um grande contingente de heróis, verdadeiros heróis, em botes, caíques, em jets skis, em barcos e tantos outros meios, salvando vidas e mais vidas, são os anônimos e forças vivas, de mãos dadas, destes, ouvem-se relatos emocionantes, algo de fatiar o coração.

Neste momento, precisamos nos dar conta de algo sumamente importante, depois das águas baixarem, sob os escombros a verdade vaiemergir..., as ações de arrecadação de alimentos, vestimentas e material de limpeza, são um paliativo necessário, urgentíssimo, contudo, precisaremos continuar no processo, reconstruir moradias para os remanescentes, porque inúmeras famílias restam mutiladas, reerguer casas – reerguendo cidades, reerguer galpões, para reconstruir tulhas, mas antes disso, preparar o solo e adquirir sementes, para sementearo solo e a vida, para, depois, solidificar as feridas e encontrar coragem, teremos muitas batalhas, mas, de mãos dadas pelo nosso querido Rio Grande seu nobre povo, vamos vencer uma após outra!

 



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