Marco Augusto München, o Augustinho, o
guitarreiro inesquecível, amigo do violão, amigo dos amigos, a música encontrou
abrigo dentro dele, alojou-se e lá permaneceu, a arte jamais abandonou-o,
seresteiro de todas as madrugadas, nos rosto, sorriso largo, estampado em
flecos dourados, sempre acompanhado da costumeira fidalguia, há na sua face,
sim, há - porque ele é eterno, uma estranha magia, transbordando bondade e
simpatia, no seu mundo musiqueiro, fronteiras e limites não ai, igualzito a
própria origem, mãe argentina e pai brasileiro.
Augustinho, também foi piá travesso,
como “nosotros”, mas, das boas travessuras, próprios dos piás, gostava de bom
futebol, “carteava bem a gorduchinha,” atuou na advocacia e outras atividades
profissionais, mas sem dúvidas, a música fascinava-o, os palcos reluziam,
cantar adoça o viver, partir faz parte do chegar e do viver, do encantar-se e,
de encantar aos outros, ser luz e um ser de luz, na vivência terrena, ensinou
os caminhos da humildade, através das suas cantatas, deixou marcas indeléveis,
próprias daqueles que trazem consigo, o exíguo tempo neste plano.
Marco
Augusto foi partícipe da construção do Canto Missioneiro da Música Nativa de
Santo Ângelo, teve a árdua missão de avaliar as composições em alguma edições,
também, foi guindado ao encargo de dirigir o Canto na sua 13ª Edição, com a
família München (todos voltados a musicalidade), gravou um DVD, através do qual
poderemos, no futuro, sentir a sensibilidade dos münchen, Augustinho integrou o
grupo Terra Viva de Santo Ângelo, grupo premiado em festivais, chegou o momento
de retornar aos LPs, CDs, pois, nem tudo encontramos nos pendrive, para demolir
com a saudade!
Opinião