Publicado em 28/11/2024 às 14:40

Augustinho ficará em nossa memória

Augustinho ficará em nossa memória

Marco Augusto München, o Augustinho, o guitarreiro inesquecível, amigo do violão, amigo dos amigos, a música encontrou abrigo dentro dele, alojou-se e lá permaneceu, a arte jamais abandonou-o, seresteiro de todas as madrugadas, nos rosto, sorriso largo, estampado em flecos dourados, sempre acompanhado da costumeira fidalguia, há na sua face, sim, há - porque ele é eterno, uma estranha magia, transbordando bondade e simpatia, no seu mundo musiqueiro, fronteiras e limites não ai, igualzito a própria origem, mãe argentina e pai brasileiro.

Augustinho, também foi piá travesso, como “nosotros”, mas, das boas travessuras, próprios dos piás, gostava de bom futebol, “carteava bem a gorduchinha,” atuou na advocacia e outras atividades profissionais, mas sem dúvidas, a música fascinava-o, os palcos reluziam, cantar adoça o viver, partir faz parte do chegar e do viver, do encantar-se e, de encantar aos outros, ser luz e um ser de luz, na vivência terrena, ensinou os caminhos da humildade, através das suas cantatas, deixou marcas indeléveis, próprias daqueles que trazem consigo, o exíguo tempo neste plano.

 Marco Augusto foi partícipe da construção do Canto Missioneiro da Música Nativa de Santo Ângelo, teve a árdua missão de avaliar as composições em alguma edições, também, foi guindado ao encargo de dirigir o Canto na sua 13ª Edição, com a família München (todos voltados a musicalidade), gravou um DVD, através do qual poderemos, no futuro, sentir a sensibilidade dos münchen, Augustinho integrou o grupo Terra Viva de Santo Ângelo, grupo premiado em festivais, chegou o momento de retornar aos LPs, CDs, pois, nem tudo encontramos nos pendrive, para demolir com a saudade!



Compartilhe essa notícia: