Uma nova rodada de pesquisas está sendo projetada pelas
candidaturas majoritárias. Os resultados devem ser conhecidos no fim da próxima
semana. Os resultados podem apontar novos rumos, manutenção da estratégia ou
desespero total.
Não dá para desconsiderar a ferramenta da pesquisa,
logicamente avaliando a metodologia e a credibilidade da empresa que realiza o
levantamento. Os resultados mostram o momento e saber interpretá-los é fator
decisivo para sucesso ou fracasso.
Rejeição é ponto muito importante
Nas pesquisas, não apenas a ordem de colocação dos candidatos
é decisiva. Existem outros pontos fundamentais a serem analisados e tudo conta
para a definição das estratégias.
Um desses pontos é a rejeição. É algo referente a trajetória
do candidato e, por isso mesmo, muito difícil de reverter numa campanha. As
pessoas percebem facilmente uma tentativa de mudança de personalidade.
Ter uma trajetória ligada a temas e posições que contrariam a
realidade da grande maioria da população e uso de expressões chulas para
ofender adversários e trabalhadores não se muda do dia para a noite. A
tentativa de mudança do discurso é facilmente percebida e rechaçada.
Em grande parte dos casos, o índice de aceitação não consegue
compensar a rejeição. Na análise de especialistas políticos, é mais difícil
reverter a rejeição do que crescer na aceitação.
Programa social não é paternalismo. É necessidade
Tratar programas sociais que são fundamentais para que
famílias em vulnerabilidade possam se manter como algo descartável é uma
posição extremamente elitista e mostra qual a prioridade verdadeira de quem
pensa assim.
Só quem não conhece as dificuldades de uma população que vive
num país de extrema desigualdade social pode afirmar que ajudar quem precisa é “beneficiar
quem não trabalha”. A imensa maioria dos que são contemplados com esses programas
são trabalhadores, com dificuldades e que precisam do auxílio, que é decisivo
para colocar o pão na mesa. Quem nunca enfrentou dificuldade assim é que define
isso como “paternalismo” puro e simples.
Aliás, os que fazem tal tipo de afirmação, em geral são
pessoas abastadas, com salários vultosos e cheios de vantagens e benefícios, as
quais os cidadãos que precisam de ajuda dos programas sociais jamais tiveram a
oportunidade de chegar perto.
Pensar assim não é só demagogia, discurso barato e
hipocrisia. É maldade.
PERGUNTAR NÃO OFENDE
Alguém que vive falando que tem
propostas, mas nas entrevistas se preocupa apenas em atacar e ofender pode ser
levado a sério?
SÓ PARA LEMBRAR
Estouram todos os dias os golpes
aplicados nos jogos on-line. Um meio em que o apostador sempre perde e os tais “influenciadores”
enchem os bolsos. Começam a aparecer as investigações e punições, mas isso não
pode ser apenas um espasmo. A frase “jogue responsabilidade” é o mesmo que o “beba
com moderação” em propaganda de bebida alcoólica. Não serve para nada.
PARA REFLETIR
“Estudo sem raciocínio é uma armadilha; raciocínio
sem estudo é um perigo”.