O pagamento de dívidas dos
produtores rurais afetados pela cheia no Estado foi prorrogado
por oito anos, com um ano de carência. O anúncio foi feito pelo ministro da
Agricultura, Carlos Fávaro na 47ª Expointer, após avançarem as negociações em
relação ao alongamento dos financiamentos aos agricultores atingidos pela
enchente.
Conforme adiantou a
colunista Gisele Loeblein, produtores, cooperativas, cerealistas
e fornecedores de insumos poderão acessar os R$ 15 bilhões em recursos do fundo social anunciado anteriormente pelo governo.
Ainda restam dúvidas com relação à porcentagem de
juro ao ano. À reportagem de Zero Hora, Carlos Fávaro anunciou que o juro seria de, no máximo, 10%. Mas o governo federal está trabalhando com, no máximo, 7% a 8%.
Representantes do governo federal estão, neste momento, em reunião com
instituições financeiras para bater o martelo.
Ainda segundo Fávaro, uma resolução do Conselho Monetário Nacional
(CMN), a ser publicada na segunda-feira (2) ou terça (3) da próxima semana,
trará as condições.
O pleito da Farsul, no entanto, era de prorrogação das dívidas por 15 anos, dois anos de carência e 3% de juro ao ano.