Publicado em 04/07/2024 às 14:33

O leitor é preponderante

Há pérolas literárias guardadas pela humanidade, no decurso da história e vez por outra, por preciosismo do acaso, algumas são encontradas, surpreendentemente, intactas, em condições tais, houvessem sido zeladas diariamente, com imenso carinho, na mesma proporção aos dedicados as joias de elevado quilate, essas, pelo valor econômico, por obvio, aquelas, diante do valor histórico, contudo, a própria história do cosmos, pode merecer olhares totalmente dissonantes, aos que nos foram repassados pelas gerações que nos antecederam, aliás, a verdade pode estar submersa!      

Encontramos informes sobre a localização de uma biblioteca, por volta do ano de 1900, no Tibet, tida como uma das mais importantes descobertas arqueológicas da História e, que a várias décadas, existe um megaprojeto internacional coordenado pela British Library, para restauração e digitalização do material, segundo levantamentos, a biblioteca conta com um “arsenal” contendo 84.000 livros e pergaminhos antigos (antigos, se desconsiderarmos, mais de seiscentos milhões de anos de vida no planeta), sobre os quais recaem suposições de intocabilidade, de quase 10 mil anos de história da humanidade.

Sabidamente, as manifestações literárias ocorrem a milhares de anos, imprecisos os milênios e as formas de manifestações, contudo, alguns meios de impressão são conhecidos de todos, mas o leitor é preponderante para a existência da arte literária, diante da sua ânsia de lançar os seus preciosos olhos, sobre os escritos de alguém, vem dos tempos, de longevos tempos, as conotações diversificadas farejam os sentidos do leitor, neste mundo multifacetado, as fragrâncias conduzem aos jujos preferidos, a temática atrai, a aspereza afasta, porém, a sublimidade enfeitiça - é o colírio!

Vamos sonhar - os conteúdos de 84 mil livros e pergaminhos, 10 mil anos de história! Embora isso, podemos arguir também, do viés das informações, dos relatos, das teorias, os autores, os ensinamentos, as preciosidades contidas nos escritos? Osinclusos das páginas, pode retroagir quantos mil anos? Talvez, a nossa história,nossa origem, nossa procedência, esteja inserta nesses pergaminhos, quantas verdades podem estar nelas, e, se estão, alguém virá dize-la? Jamais, nos dirão! Eventuais assertivas, manter-se-ão sufocadas, em agremiações, segmentos religiosos, sob sigilo absoluto, no fundo das “adegas” milenares. Ainda assim, o assunto seduz! 



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