Plante flores

Em qualquer parte do universo e além dele, jamais faltaram os críticos, críticos de todos os níveis e matizes, daqueles que veem apenas o espelho e nele, o exemplar das raças humanoides, o protótipo dos protótipos, com luzes e lustres iniguais, dotados de línguas cortantes, amoladas com pedras de livre escolha, conquanto o fio corte o vento em fatias, ao seu livre arbítrio e em prediletos pratos, possam ser temperados com a astúcia que lhes seja propícia, em requintados aromas, ao elevado paladar que lhe nutre e satisfaz o seu elevado status.

Enquanto há uma multidão de seres clamando paz, sustentando que estamos vivendo momentos tormentosos, indesejados, truculentos, penso ser verdadeiras as suas ponderações ou afirmações, realmente continuamos como nos tempos pretéritos, próprio dos seres considerados racionais, mas sem adentrar especificamente na questão daquilo que o homem é capaz de fazer, vamos rumar pelos atalhos, propondo a mudança da próprios princípios, objetivando amenizar a acidez reinante, tornando a atmosfera rude, insana, desconfortante em algo positivo.

Em que pese, sejam poucos os cultivadores de plantas florícolas, multiplica-los, constitui-se numa alternativa valiosa, sem dúvidas, benigna, edificante, porque as flores tornam os ambientes mais atraentes, amenos, aromatizados, sensíveis, dóceis, capazes de aplacar a hostilidade reinante e, com os seus enfeites, aplacar até mesmo a ferocidade dos indomados, além de construir espaços multicoloridos, convidativos aos olhares retovados ou sensibilizados, flores com cheirinho de amor, flores convidativas ao sentir, flores de ternura, flores de Deus.

Buscar novos conhecimentos torna-se inevitável e essencial! Enquanto escritos antiguíssimos esclarecem dúvidas, elucidam enigmas, trazem novas verdades, conectam-nos com certezas sobre a existência de vida em dezenas de planetas, com avançadíssimas tecnologias, conhecimentos e saberes, cá em nosso mundinho, permitimos a divisão da população em lado “a” e “b,” apoiamos a construção da nossa própria pobreza econômica, cultural e demais campos, sem nos darmos conta da infinidade de variantes florícolas, capazes de embelezar os jardins, pra colhermos flores e, espalhar felicidade!