Esse é um tema recorrente e nem poderia ser diferente. A busca pela geração de empregos é básica para o desenvolvimento. Santo Ângelo, por exemplo, vive um momento muito interessante nesse aspecto. São mais de R$ 280 milhões em investimentos anunciados, com criação de 600 vagas de empregos.
Os recentes anúncios do Grupo Vassoler e do Fonse Atacado somam-se aos já feitos por outras empresas. Isso é fruto de um trabalho de articulação muito bem feito na liderança do prefeito Jacques Barbosa, de forma discreta e eficiente. A legislação de Santo Ângelo é moderna, reduz a burocracia e a isso somam-se iniciativas como a utilização do meio digital para acelerar os trâmites. E dentro do que estabelece a lei, o Governo Municipal trabalha com concessões fiscais e apoio de infraestrutura.
Estão em andamento projetos como o da Unimed Missões, com ampliação estimada em R$ 110 milhões e geração de 120 empregos; Frigorífico Callegaro, com R$ 115 milhões de investimento e 200 empregos; Fonse Atacado, que prevê investimento de R$ 25 milhões e geração de cem vagas; Stock Center, com R$ 20 milhões e 60 empregos; Grupo Vassoler, R$ 12 milhões e 80 empregos e o centro de distribuição da Heineken, que com R$ 12 milhões investidos vai criar 50 vagas. São 610 empregos diretos sendo criados. Esse é o impacto, que merece ser saudado.
Veto correto
O prefeito Jacques Barbosa vetou o projeto de aumento aprovado na Câmara de Vereadores. Corretamente, diga-se de passagem. Não é momento para isso. Estamos vivendo tempos de queda de arrecadação e mesmo que se vislumbra uma recuperação, o processo é lento.
Seria contraditório o chefe do Executivo decretar uma série
de corte de despesas e aprovar um aumento desses. Além disso, a proposta não
está embasada em percentuais, mas sim em valores para cada cargo. O projeto
prevê que o salário do prefeito passaria de R$ R$
23.824,30 para R$ 29.274,76; do vice de R$ 11.912,15 para R$ 16.720,71; secretários
de R$ 8.349,26 para R$ 13.016,42 e dos vereadores de R$ 7.111,00 para R$
9.119,63.
É quase consenso que os
secretários municipais, pela dedicação exclusiva, merecem um salário melhor que
o atual. Em municípios vizinhos, por exemplo, o salário dos secretários é bem
maior. Dos demais cargos, também, é bom lembrar. Porém, não há como fracionar o
projeto.
Continuo com a minha opinião. A
função pública tem que ser analisada pelo custo benefício. Tem vereador que
está bem pago com o salário atual. E tem aqueles que se o salário fosse R$ 1,00,
já seria um exagero e tanto.
Aproveitadores
Dentro dessa discussão sobre o
projeto de aumento são legítimos os comentários feitos pela população.
Entretanto, existem distorções, o que é normal nos dias atuais. Até listas
falsas de salários foram divulgadas amplamente nas redes digitais. Prática
normal de quem vive na bolha da fakenews.
E teve gente fazendo escândalo
por mero interesse demagógico. Sem contar quem viu que a votação estava
decidida e votou contra também por demagogia. Prática velha e lamentável.
Diretas
O primeiro fim
de semana da campanha eleitoral será uma amostra de como os candidatos devem se
comportar. E é bom ficar esperto, a Justiça Eleitoral tem feito reiteradas
manifestações de que será severo.
A semana foi de
reuniões e reuniões. Muitas orientações. Todavia, vale lembrar que as
orientações nem sempre são seguidas. E de outra parte, o que é orientado nem
sempre é o correto.
PERGUNTAR NÃO OFENDE
Na pré-campanha
já se notava o ranger de dentes que escapava dos comandos de algumas campanhas.
Ameaças, gritos e xingamentos partem de aliados. Ou seja, alguém dúvida a quem
interessa a baixaria?
SÓ PARA LEMBRAR
Todo episódio em que o
radicalismo está sobreposto ao diálogo, ao razoável, é uma derrota. E não
existem extremos moderados. Extremistas são radicais, assim pensam e assim
agem.
PARA REFLETIR
“Eu gostaria de viver como um pobre, mas com muito
dinheiro”.