Publicado em 03/09/2024 às 15:33

Puxado por indústria e serviços, PIB do Brasil cresce 1,4% no segundo trimestre

Puxado por indústria e serviços, PIB do Brasil cresce 1,4% no segundo trimestre
Foto: iStock

A economia do Brasil voltou a pegar tração no fim da primeira metade do ano. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024 ante o acumulado dos três meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (3).

O resultado do segundo trimestre foi puxado por altas nos Serviços (1,0%) e na Indústria (1,8%). A Agropecuária recuou 2,3% no período. 

O resultado vem acima das estimativas de mercado, que projetavam avanço de 0,9% a 1%, e é o maior desde o quarto trimestre de 2020, quando ficou em 3,7%. 

A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, afirma que "com o fim do protagonismo da Agropecuária, a Indústria se destacou nesse trimestre, em especial na eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e na construção".

O PIB representa a soma dos bens e serviços produzidos no país. 

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 3,3% e foi acompanhado, mais uma vez, pelos serviços e pela indústria , enquanto a agropecuária apresentou recuo de 2,9%.

No cumulado nos quatro trimestres fechados em junho de 2024, o PIB cresceu 2,5% ante os quatro trimestres imediatamente anteriores.

Demanda

Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre de 2024 — R$ 2,5 trilhões em valor adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões em impostos sobre produtos líquidos de subsídios.  

Pela ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo subiu 2,1%. Esse componente aponta o quanto as empresas aplicaram em bens para a produção, sinalizando mobilização dos setores para investir ou não. Os indicadores de consumo das famílias e do governo apresentaram o mesmo percentual de avanço, com altas de 1,3%. No entendimento do IBGE, condições do mercado de trabalho, juros mais baixos e crédito disponível estão entre os principais fatores que incentivaram esse resultado. 

Já no setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 1,4%, enquanto as importações subiram 7,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024.  


Fonte: GZH

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