Os casos de dengue aumentam no
Rio Grande do Sul. No Noroeste, o número de confirmações da doença é galopante
em alguns municípios. Em Santa Rosa, já são mais de dez mil casos. Cerro Largo,
com cerca de 13 mil habitantes, ultrapassou os mil casos, mesmo patamar de
Santo Ângelo.
A principal ação para combater a
dengue é a prevenção e isso é uma responsabilidade de todos, fazendo sua parte
para evitar ou eliminar os focos do mosquito transmissor. Entretanto, ações
mais fortes são exigidas do poder público.
Para ter uma ideia, o Governo
Municipal de Santo Ângelo investiu no primeiro trimestre cerca de R$ 1,5 milhão
em despesas extraordinárias no combate a dengue. Recursos investidos em
produtos, maquinários, como o uso de drone agrícola (foto) e horas-extras dos
agentes, que trabalham nos finais de semana e feriados.
Enquanto isso, o Governo do
Estado destinou módicos R$ 50 mil. Essa é a verba que foi destinada para
municípios com mais de 50 mil habitantes. Ou seja, na região de abrangência da
12ª Coordenadoria Regional de Saúde, apenas Santo Ângelo e São Borja receberam
repasse de R$ 50 mil. Os demais 25 municípios ficaram com R$ 25 mil. Parece
brincadeira, mas não é.
Leite terá agenda repleta em
Santo Ângelo
Na próxima
sexta-feira (3), o governador Eduardo Leite deverá estar em Santo Ângelo para a
inauguração do Museu Histórico das Missões (MHM), uma obra de R$ 3,2 milhões e
que será essencial para o turismo da região.
A agenda do
governador não deverá se restringir ao ato inaugural do MHM. Ele ainda deverá visitar o Hospital Regional
das Missões (antigo HSA), onde fará o repasse dos R$ 5 milhões para a aquisição
do aparelho de ressonância magnética. Isso pela manhã.
Após o
almoço com lideranças locais, Leite ainda poderá visitar o Colégio Onofre
Pires, conferindo as melhorias nas instalações elétricas. Problema, aliás, que
levou um tempo enorme para ser solucionado. E outras escolas estaduais
enfrentam problemas semelhantes, vale lembrar.
Bones e Callegaro no comando do
PDT
O secretário municipal de Governo e Relações
Institucionais Jânio Bones e o advogado Rogério Callegaro são os responsáveis
pelo comando do PDT em torno das eleições municipais.
Com o pedido de licença do presidente da executiva
municipal, Francisco Medeiros, os dois foram guindados ao comando.
Os dois já participavam das articulações, diálogos
e negociações em torno de alianças e da nominata de candidatos à Câmara de
Vereadores e da chapa majoritária e estão dando sequência a esses
movimentos.
O PSD, partido do ex-secretário
municipal de Cultura e Esportes, Nader Awad está mobilizado para a disputa das
eleições municipais. Para a disputa da Prefeitura, o partido estará alinhado ao
PDT, já que faz parte da coligação que reelegeu Jacques Barbosa em 2020.
Para a Câmara de Vereadores, o
PSD conta com 14 nomes confirmados. Nader disputará novamente a vaga no
Legislativo. Na disputa de 2020, ele recebeu 926 votos e só perdeu a cadeira
com a cassação e a conseqüente eliminação dos votos de Pedrão, que obteve 633.
Entre os nomes do PSD também está
o do ex-vereador Luiz Carlos Gonçalves dos Santos, que volta a uma disputa
eleitoral após oito anos. Ele cumpriu um mandato na Câmara Municipal, tendo
sido eleito em 1996.
Outro integrante da nominata do
PSD é o do policial militar aposentado Jaime Stringari. Será a primeira disputa
dele. Em 2020, a esposa de Stringari, professora Flávia disputou a eleição
recebendo 385 votos.
Em ano eleitoral todo cuidado é
pouco. Há muita informação circulando, mas a grande maioria carregada da emoção
de favorecer ou prejudicar alguém. Por essa razão, o descarte de informações
que chegam é muito grande. E boa parte é transmitida por “amigos” ou “cabos
eleitorais”até mesmo sem o conhecimento do favorecido. É do jogo.
Mais penduricalhos
A necessidade de corte nos gastos
do governo federal para manter o tal teto sempre estoura em setores
fundamentais como saúde e educação. Prejudicando a população.
Entretanto, de outra parte, não
existe preocupação com o aumento de custos. Por exemplo, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou
a PEC do Quinquênio, que aumenta os penduricalhos de juízes e procuradores.
Trata-se de um
adicional de 5% para o Poder Judiciário a cada cinco anos. O impacto é de R$
1,8 bilhão só neste ano, beneficiando 32 mil servidores do setor. O Ministério
da Fazenda fala no impacto de R$ 42 bilhões nas contas públicas, dependendo do
número de carreiras incluídas. E a “festa dos penduricalhos” só aumenta.
Perguntar não ofende
Como ousam falar em defesa da
liberdade aqueles que dia e noite atacam a democracia?
Só para lembrar
Incitar golpe
contra a democracia é crime. Levantar dúvidas sobre o sistema eleitoral sem a
mínima prova, também. Não é só em Brasília, aqui também são repetidas essas
aberrações. E em espaço pago com o dinheiro público. Porém, a Justiça, que
volta e meia é atacada com a mesma covardia, não tem ninguém que escute.
Para refletir
“Cultura é o sistema de ideias vivas que cada época
possui. Melhor: o sistema de ideias das quais o tempo vive”.