sábado, 27 de julho de 2024
Publicado em 23/05/2024 às 14:49

Trabalho intenso no interior

Trabalho intenso no interior
Foto: Fernando Gomes/Prefeitura de Santo Ângelo

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SDR) segue realizando trabalhos intensos no interior. Com as chuvas, as estrutura das estradas são afetadas e a exigência de manutenção torna-se cada vez maior.

Nos últimos dias, a ação da pasta comandada pelo secretário DiomarFormenton, concentrou-se na localidade de Timbaúva, que está recebendo obras estruturantes com a reconstrução de cinco quilômetros de estradas e a substituição do encanamento da rede em mais de dois mil metros, além de ampliar o abastecimento em cerca de 800 metros para atender uma família que enfrentava problemas com a escassez de água.

Uma obra importante a abrangente. O vice-prefeito Volnei Teixeira acompanhou parte dos trabalhos e destacou que garantir melhoria no abastecimento de água e estradas em condições de trafegabilidade são prioridades para o meio rural e o governo está atento em ouvir e atender as reivindicações da população.

Diante das condições climáticas, a chuva que voltou com força na quinta-feira (23) atrapalhou o cronograma das obras.

 

 Não tem solução mágica para a saúde

Tem muita “solução fácil” sendo apresentada por aí para a saúde pública. Fácil jogar palavras ao vento. Na prática a coisa é bem diferente.

Só para ter uma ideia, os serviços do Samu terão investimento de R$ 303 mil mensais, sendo R$ 153 mil do Município. Quando foi implantado o serviço, lá em 2008, eram R$ 150 mil mensais, sendo R$ 100 mil do Estado e R$ 50 mil da União. Agora, o Município precisa bancar a maior parte para que a população não fique sem o atendimento.

Outro exemplo, as unidades de saúde tinham 85% dos seus custos bancados pelo Governo Federal. Hoje, esse repasse não chega a 35% do necessário. O restante fica na conta da Prefeitura.

Ou seja, só pensamentos mirabolantes não bastam, tem que ter gestão e responsabilidade para manter os serviços.

 

Justa homenagem

 Na próxima segunda-feira (27), a Câmara de Vereadores de Santo Ângelo presta uma justa homenagem ao conceder o título de cidadão honorário a Luiz Vilmar Denardin.

A proposta do vereador Nivaldo Langer de Moura, o Nêne, é elogiável pela contribuição de Denardin como profissional, como vice-prefeito, provedor do Hospital Santo Ângelo, entre outras atividades.

 

CONTRAPARTIDA- No projeto das 45 moradias populares, a contrapartida do Município é de R$ 1,9 milhão e soma-se a isso o terreno onde serão construídas as casas e toda a infraestrutura. No fim das contas, a soma chega em torno de R$ 7 milhões. O Estado repassa R$ 3,6 milhões. Essa é a divisão correta.

ÀS CLARAS- As conversações em torno das eleições municipais podem ou não avançar, mas tornam claras algumas situações. Ambições escondidas e bem dissimuladas começam a aparecer. E os “bons moços” mostram a verdadeira face em atitudes rasteiras e plenas de maldade.

 

Medidas precisam ser certeiras

Já são mais de 160 mortos e prejuízos materiais incalculáveis. Reconstrução e retomada da economia são necessidades prementes e precisam ser atacadas de forma simultânea.

E as medidas precisam ser certeiras. Esse é o maior desafio. Estamos acostumados com o cenário de mobilização, de anúncios, de preocupação, mas que com o passar do tempo tudo isso arrefece e pouco ou quase nada acontece.

A grande enchente da Capital, por exemplo, tinha sido a de 1941. Elementos de defesa só foram implementados três décadas depois. Agora não poderá ser assim. Os avisos de problemas climáticos cada vez mais frequentes não podem mais ser desconsiderados como foram até agora.

Estabelecer planos de recuperação em todos os setores é fundamental e urgente. E a população tem que acompanhar e cobrar com força para que não se repita o que já vivemos em tragédias anteriores.

 

Tudo a seu tempo

No mesmo nível que emociona a solidariedade que brota de todos os setores está o mau-caratismo da disseminação de notícias falsas e da tentativa de usar isso para se promover em cima do infortúnio dos outros.

As doações que surgem de todas as partes do País e de todas as camadas sociais mostram que ainda existe sentimento humanitário. É o que move a maioria, que tenta minimizar os problemas decorrentes da tragédia.

O número de mortos e o prejuízo atinge a todos, porém, os salvamentos e a ajuda é que proporciona a esperança.

Não nos enganemos. Agora, o momento é de valorizar a solidariedade. Entretanto, logo ali teremos que tratar das culpas, da negligência e apontar os responsáveis.

 

PERGUNTAR NÃO OFENDE

Esperar que a dimensão da tragédia gaúcha faça com que pessoas abandonem suas posturas mesquinhas e prejudiciais ao coletivo é só utopia? Por enquanto sim.

 

SÓ PARA LEMBRAR

O programa Globo Repórter sobre a tragédia do Rio Grande do Sul destacou que “a solidariedade é o superpoder dos brasileiros”. Definição correta. O povo sempre se reúne para ajudar os outros, superando até quem odeia quando isso ocorre e tenta atrapalhar de todas as formas.

 

PARA REFLETIR

"Num país como o Brasil, manter a esperança viva é em si um ato revolucionário."

Paulo Freire

 



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