A
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SDR) segue realizando trabalhos
intensos no interior. Com as chuvas, as estrutura das estradas são afetadas e a
exigência de manutenção torna-se cada vez maior.
Nos
últimos dias, a ação da pasta comandada pelo secretário DiomarFormenton,
concentrou-se na localidade de Timbaúva, que está recebendo obras estruturantes
com a reconstrução de cinco quilômetros de estradas e a substituição do
encanamento da rede em mais de dois mil metros, além de ampliar o abastecimento
em cerca de 800 metros para atender uma família que enfrentava problemas com a
escassez de água.
Uma
obra importante a abrangente. O vice-prefeito Volnei Teixeira acompanhou parte
dos trabalhos e destacou que garantir melhoria no abastecimento de água e
estradas em condições de trafegabilidade são prioridades para o meio rural e o
governo está atento em ouvir e atender as reivindicações da população.
Diante
das condições climáticas, a chuva que voltou com força na quinta-feira (23)
atrapalhou o cronograma das obras.
Tem
muita “solução fácil” sendo apresentada por aí para a saúde pública. Fácil
jogar palavras ao vento. Na prática a coisa é bem diferente.
Só
para ter uma ideia, os serviços do Samu terão investimento de R$ 303 mil
mensais, sendo R$ 153 mil do Município. Quando foi implantado o serviço, lá em
2008, eram R$ 150 mil mensais, sendo R$ 100 mil do Estado e R$ 50 mil da União.
Agora, o Município precisa bancar a maior parte para que a população não fique
sem o atendimento.
Outro
exemplo, as unidades de saúde tinham 85% dos seus custos bancados pelo Governo
Federal. Hoje, esse repasse não chega a 35% do necessário. O restante fica na
conta da Prefeitura.
Ou
seja, só pensamentos mirabolantes não bastam, tem que ter gestão e
responsabilidade para manter os serviços.
Justa
homenagem
A
proposta do vereador Nivaldo Langer de Moura, o Nêne, é elogiável pela
contribuição de Denardin como profissional, como vice-prefeito, provedor do
Hospital Santo Ângelo, entre outras atividades.
CONTRAPARTIDA- No projeto das 45 moradias populares, a contrapartida do Município é de R$ 1,9 milhão e soma-se a isso o terreno onde serão construídas as casas e toda a infraestrutura. No fim das contas, a soma chega em torno de R$ 7 milhões. O Estado repassa R$ 3,6 milhões. Essa é a divisão correta.
ÀS CLARAS- As
conversações em torno das eleições municipais podem ou não avançar, mas tornam
claras algumas situações. Ambições escondidas e bem dissimuladas começam a
aparecer. E os “bons moços” mostram a verdadeira face em atitudes rasteiras e
plenas de maldade.
Medidas
precisam ser certeiras
Já são mais de
160 mortos e prejuízos materiais incalculáveis. Reconstrução e retomada da
economia são necessidades prementes e precisam ser atacadas de forma
simultânea.
E as medidas
precisam ser certeiras. Esse é o maior desafio. Estamos acostumados com o
cenário de mobilização, de anúncios, de preocupação, mas que com o passar do
tempo tudo isso arrefece e pouco ou quase nada acontece.
A grande
enchente da Capital, por exemplo, tinha sido a de 1941. Elementos de defesa só
foram implementados três décadas depois. Agora não poderá ser assim. Os avisos
de problemas climáticos cada vez mais frequentes não podem mais ser
desconsiderados como foram até agora.
Estabelecer
planos de recuperação em todos os setores é fundamental e urgente. E a
população tem que acompanhar e cobrar com força para que não se repita o que já
vivemos em tragédias anteriores.
Tudo a seu
tempo
No mesmo nível
que emociona a solidariedade que brota de todos os setores está o mau-caratismo
da disseminação de notícias falsas e da tentativa de usar isso para se promover
em cima do infortúnio dos outros.
As doações que
surgem de todas as partes do País e de todas as camadas sociais mostram que
ainda existe sentimento humanitário. É o que move a maioria, que tenta
minimizar os problemas decorrentes da tragédia.
O número de
mortos e o prejuízo atinge a todos, porém, os salvamentos e a ajuda é que
proporciona a esperança.
Não nos
enganemos. Agora, o momento é de valorizar a solidariedade. Entretanto, logo
ali teremos que tratar das culpas, da negligência e apontar os responsáveis.
PERGUNTAR NÃO
OFENDE
Esperar que a
dimensão da tragédia gaúcha faça com que pessoas abandonem suas posturas
mesquinhas e prejudiciais ao coletivo é só utopia? Por enquanto sim.
SÓ PARA
LEMBRAR
O programa Globo
Repórter sobre a tragédia do Rio Grande do Sul destacou que “a solidariedade é
o superpoder dos brasileiros”. Definição correta. O povo sempre se reúne para
ajudar os outros, superando até quem odeia quando isso ocorre e tenta
atrapalhar de todas as formas.
PARA REFLETIR
"Num país
como o Brasil, manter a esperança viva é em si um ato revolucionário."
Paulo Freire